domingo, 28 de setembro de 2014

F.R.I.E.N.D.S

    Na última segunda-feira, dia 22 de setembro, fez 20 anos da estreia do primeiro episódio da famosa série americana Friends

    Como sou fãzona da história dos 6 amigos nova-iorquinos, decidi fazer este post, um pouco atrasado, em comemoração. Afinal, uma série que teve seu começo há duas décadas atrás e continua fazendo sucesso até hoje, merece!

    Um dos motivos do estrondoso sucesso de Friends são os personagens. Cada um têm uma personalidade diferente, o que torna fácil identificar o nosso próprio grupo de amigos neles.

    Algumas características dos participantes do sexteto são comuns a mim, e é disso que eu vou falar:



1. Joey Tribbiani e o seu amor por comida: 

O garanhão do grupo é também o comilão. Vindo de uma família italiana, ele adora sanduíches e, claro, pizza, assim como eu! 



2. Monica Geller, a ex-gordinha: 

Monica era gordinha durante sua infância e sua adolescência, assim como eu. Consequência do meu amor por comida e meu desengonço - sim, esta palavra existe. Eu pesquisei no Google - na hora de praticar esportes.


3. Chandler Bing e suas piadas:

Chandler tem problemas em lidar com seus sentimentos e com situações sérias, assim como eu. Tem um comentário engraçado para qualquer situação, até para as mais inapropriadas. E, como eu, não nasceu com vocação para a dança.

                                 


4. Pheobe Buffay, a cantora:

Como eu, Pheobe tem uma grande paixão pela música. Ela toca violão e canta suas letras, er, exóticas, no metrô e nas ruas, como forma de ganhar alguns trocados.

Achei um vídeo com todas as músicas hilárias da interprete de Smelly Cat. Relembrem aí:



 

5. Ross Geller e o seu amor platônico:

Ross era apaixonado por Rachel durante o colegial, e nunca realmente deixou de ser. Eu, assim como ele, ainda fico com borboletas no estômago quando vejo um menino que estudou no meu colégio anos atrás.


6. Rachel Green, a independente:

No primeiro episódio da série, Rachel deixa para trás a sua vidinha confortável e para de depender dos pais. Ano que vem, vou estar na faculdade e, assim como ela, descobrirei como é o mundo real. Ouvi dizer que é uma merda... mas que vou adorar!


    Durante 10 temporadas, acompanhei a vida desses 6 personagens. Ri com eles e me emocionei também. É como se fossemos amigos.






sábado, 27 de setembro de 2014

15 Filmes que Sempre Estarão Comigo

     Desafios viraram uma coisa popular no Facebook. Já teve o de despejar água gelada na cabeça e o de postar uma foto sem nenhuma maquiagem no rosto, além daquele em que o usuário tinha que trocar sua imagem do perfil por a de uma girafa.

     Uma amiga desafiou-me a fazer uma lista com os 15 filmes que sempre estarão comigo e postá-la no Facebook. Ela bem sabe que tenho vergonha de me expor em uma rede social onde tenho tantos conhecidos – mas porque não compartilhá-la aqui?

     Aqui vamos nós em 3, 2, 1... 



1. Os Miseráveis (2012)

As tristes histórias cantadas nesta adaptação cinematográfica do famoso musical da Broadway me fizeram sorrir, me apaixonar, e, sobretudo, chorar. 


2. Clube dos Cinco (1985)

Cinco adolescentes bastante diferentes são obrigados a passar o sábado no colégio, de detenção. Durante esse tempo, eles se divertem, se conhecem, e compartilham seus medos e frustrações. É um dos meus filmes favoritos porque é atual. Mesmo sendo dos anos 80, as questões tratadas nele, como os conflitos familiares, a pressão para tirar notas boas e para perder a virgindade, rodeiam os jovens até hoje.


3. Bonequinha de Luxo (1961)

A maravilhosa Audrey Hepburn interpreta Holly Golightly, uma garota de programa apaixonada pela joalheria Tiffany's e com grandes planos para enriquecer. Cria uma amizade com seu novo vizinho, Paul Varjak, que aos poucos se torna algo mais. O que amo neste clássico do cinema, além dos olhos azuis piscina do George Peppard, é o sentimento puro e inocente que os protagonistas desenvolvem um pelo outro. Também contém uma das minhas músicas favoritas: Moon River.


4. Mulan (1998)

A corajosa Mulan se traveste de homem para ir para a guerra no lugar do seu velho pai. Considero-a a melhor princesa da Disney, provavelmente porque ela é o perfeito exemplo da mulher que eu aspiro ser: destemida e que luta pelo que quer.


5. Quase Famosos (2000)

Um jornalista adolescente acompanha a vida da banda de rock dos anos 70, Stillwater, para fazer uma matéria para a revista Rolling Stone. Ao invés de focar no sexo, drogas e rock 'n' roll, o filme trata do amor platônico de Will por Penny Lane. Ela tem um rolo com Russell, membro da banda que só fica com ela durante a turnê e depois a nega. O bonito do filme é ver o Will tentando mostrar à Penny Lane que ele pode amá-la do jeito que ela merece.


6. Meia-Noite em Paris (2011)

O personagem principal, Gil, é eu com um pênis. Roteirista de Hollywood, deseja ser um grande escritor, como Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald, seus ídolos. Saudosista e romântico de carteirinha, ele vive momentos inesquecíveis na cidade dos apaixonados.


7. A Princesa e o Sapo (2009)

Certo. Sei que disse que Mulan era minha princesa da Disney favorita, mas Tiana também tem um lugar especial no meu coração. Ela trabalha duro para realizar seu sonho; e encontrar um amor nem estava em seus planos, até conhecer o folgado, falido - e charmoso - príncipe Naveen.


8. Casa Comigo? (2008)

Dentre todos os filmes desta lista, este é, provavelmente, o que mais assisti. Passa um dia sim, outro não, no Universal Channel e, mesmo depois de tê-lo visto mil vezes, ainda não enjoei. A viagem que Anna e Declan fazem até Dublin para que ela possa pedir seu namorado em casamento é hilária, cheia de empecilhos. Também é engraçado ver os dois se bicarem.


9. Peter Pan (2003)

Quem me conhece, sabe o tamanho do meu amor por Peter Pan. A Terra do Nunca, as fadas, os piratas, os meninos perdidos, as sereias; tudo é tão incrível! Peter e Wendy foram meu primeiro OTP e o jeito doce que ele a trata era o motivo de eu ficar esperando-o bater na minha janela para me levar para a Terra do Nunca, onde seríamos felizes para sempre.


10. Enquanto Você Dormir (1995)

A personagem de Sandra Bullock mente que é noiva de um homem que sofreu um acidente no metrô só para poder visitá-lo no hospital. Mas as coisas saem do controle quando a família do cara passa a tratá-la como se ela realmente fosse sua futura esposa, o que não permite que Jake, o irmão do homem em coma, e Lucy, fiquem juntos, mesmo sendo almas gêmeas. Jake e Lucy são um casal daqueles que você deseja que se casem e tenham 7 filhos, porque tem uma ligação especial entre eles.


11. O Diário da Princesa (2001)

Este filme marcou a minha infância e por isso o considero um de meus favoritos. Mia é uma adolescente desajeitada que, do dia para a noite, descobre que é uma princesa. O jeito divertido da herdeira de Genovia se contrasta com a seriedade da Rainha Clarice, interpretada por Julie Andrews, o que dá graça ao filme. E, convenhamos que Michael, o irmão da melhor amiga de Mia, é o garoto que toda menina sonha em namorar.


12. Sete Dias com Marilyn (2011)

A fragilidade de Norma Jeane é exposta neste filme. Aqui, vemos a verdadeira pessoa por de trás da persona Marilyn Monroe. A história é contada por Colin Clark, assistente de filmagem durante as gravações de The Prince and The Showgirl, que se apaixona não pelo grande ícone do cinema Hollywoodiano, mas pela garota assutada e necessitada de amor.


13. Cinderela em Paris (1957)

Audrey Hepburn e Fred Astaire juntos? É como o céu na terra! A personalidade e o encantamento por Paris que a personagem da Audrey tem estão também presentes em mim. Isso, acoplado com os lindos cenários e o elenco de peso, facilmente tornaram deste filme, um dos meus favoritos.


14. Tudo Acontece em Elizabethtown (2005)

Quando assisti a este filme pela primeira vez, estava passando por algo similar ao que Drew, o personagem principal, passava. Não a parte do perder milhões de dólares e querer se matar. A parte do luto. Da necessidade de voltar a ficar de bem comigo mesma. E tudo isso é passado de uma forma não muito forçada neste filme, e é por isso que eu o adoro.


15. Antes do Pôr-do-Sol (2004)

E por último, mas não menos importante, está o segundo filme da trilogia interpretada por Ethan Hawke e Julie Delpy. No primeiro, Jesse e Celine se conhecem em uma viagem de trem e passam uma noite juntos, perambulando por Viena e tendo conversas filosóficas sobre diversos assuntos. Neste filme, eles se reencontram depois de nove anos e repetem o que fizeram naquela noite, só que na linda Paris. Os diálogos são interessantes, cheios de opiniões fortes e comentários engraçados. Não me parecem ser decorados e expelidos, e, sim, ditos do fundo do coração.

     E... corta!




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Obcecados por Amor

     Uma carência patológica se alastrou pelos quatro cantos do planeta. Uma necessidade de afeto tão grande que as pessoas são capazes de tudo para o possuírem, até mesmo ter novecentos e noventa e nove dias ruins, se pelo menos um for bom. 
  Criou-se uma obsessão: devemos achar a nossa outra metade da laranja, nossa alma gêmea. Caso isso não aconteça, não seremos felizes.
     Mas, e se eu for uma laranja completa?
     Deus me livre de depender econômica ou emocionalmente de um cara! De dedicar anos da minha vida a um certo alguém por puro medo de ficar sozinha comigo mesma! De encher meio copo de suco de laranja, quando poderia transbordá-lo! 
     Devem pensar que sou cética. Mas não sou. Eu acredito no amor. Já ouvi lindas histórias sobre ele, daquelas de encher o coração de esperança e os olhos de lágrimas. Também já o vi: numa troca de olhares, num afago gentil. Apenas não o saboreei. E acho que não o farei.
     Há dias em que é difícil ficar só. Quando a cidade e os seus sons emudecem, e eu não consigo ouvir nada ao meu redor, é aí que eu percebo. Ligo a TV em qualquer besteira, porque, assim, não me sinto tão sozinha. O barulho mascara a solidão.
     Mas não faço frequentes, dias como esse. 
     Sou feliz. 
     Às vezes, nem tanto.
     Às vezes, bem muito.
   E se, por acaso, no meio desse pedregoso caminho que chamamos de vida, eu trombar com alguém que queira ser feliz junto comigo, que não sejamos metades que se completam; mas dois inteiros, que se complementam.